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Alcolumbre cogita cancelar sessão do Congresso e deve adiar instalação da CPMI do INSS

Congressistas podem cancelar sessão conjunta se não houver acordo sobre vetos. Com a suspensão, a instalação da CPMI do INSS fica adiada para junho, conforme sinalizou o presidente do Senado.

Próxima sessão conjunta do Congresso pode ser cancelada na terça-feira (27) caso não haja acordo sobre os vetos. A informação foi dada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

O cancelamento da sessão garante o adiamento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre descontos indevidos a aposentados e pensionistas do INSS. Alcolumbre indicou que a CPMI deve ser marcada para junho.

Durante uma cobrança no plenário, Alcolumbre disse que não recebeu feedback dos líderes sobre os acordos relacionados aos vetos presidenciais.

Alcolumbre reafirmou: "Se não fizerem pauta, não vou ler ofício." A leitura do requerimento da CPMI deve ocorrer em sessão conjunta.

Apesar de ser um opositor de CPIs, Alcolumbre considerou inevitável a abertura da CPMI, mas afirmou que a única alternativa é adiá-la. Lideranças já consideram a instalação como fato consumado, apenas discutindo quando acontecerá.

A CPMI foi discutida em almoço com a ministra Gleisi Hoffman. A estratégia do governo é postergar sua instalação e enfatizar que os descontos indevidos começaram no governo Jair Bolsonaro.

Após reunião, Alcolumbre informou que aguardará até 17 de junho para organizar a composição da CPMI. Ele argumentou que iniciar agora poderia prejudicar investigações em andamento.

O líder do PT, Rogério Carvalho, foi desautorizado a orientar a bancada a assinar o requerimento da CPMI, enquanto o senador Fabiano Contarato (PT-ES) confirmou que não retirará sua assinatura.

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