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Alcolumbre adia a leitura da CPMI do INSS para junho e nega manobra política

Leitura do requerimento para a CPMI do INSS será feita em 17 de junho, após desmarcação da sessão conjunta do Congresso. A decisão visa assegurar o cumprimento das normas e evitar ausências indesejadas entre os parlamentares.

Davi Alcolumbre, presidente do Senado, anunciou o adiamento da leitura do requerimento para a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes no INSS para o dia 17 de junho.

A sessão conjunta do Congresso, originalmente marcada para 27 de maio, foi desmarcada pela falta de acordo entre líderes partidários.

Alcolumbre declarou que o adiamento não é uma tentativa de barrar a CPI, pois o requerimento está regimentalmente fundamentado. “Faremos a leitura na sessão do dia 17 de junho”, disse ele.

A CPMI investigará um esquema bilionário de descontos indevidos nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas desde 2019. A operação da Polícia Federal revelou o envolvimento de entidades e servidores do INSS.

O requerimento da CPMI foi apresentado por parlamentares da oposição ao governo Lula, que pressionam pela rápida instalação. No entanto, parte da base governista vê a CPI como uma chance de expor a origem do esquema no governo Bolsonaro, enquanto outra ala teme o desgaste político.

Alcolumbre atribuiu a ausência de acordo à falta de diálogo entre as lideranças do Congresso sobre a pauta da sessão. Ele criticou a ineficiência após um mês de conversas sem progresso.

Além disso, ele negou rumores de que o adiamento foi planejado para coincidir com ausências parlamentares. A data de 24 de junho foi considerada, mas descartada por coincidir com feriados.

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