Alckmin reage à investigação dos EUA e diz que Pix é exemplo para o mundo
Alckmin defende ações brasileiras e se diz otimista em relação à investigação dos EUA sobre práticas comerciais. O governo brasileiro se prepara para responder às alegações e manter diálogos diplomáticos.
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, reagiu à investigação dos EUA contra o Brasil por práticas comerciais desleais.
Ele afirmou que o Brasil está pronto para apresentar esclarecimentos, destacando que o Pix e a política ambiental são referências globais.
O governo dos EUA anunciou a investigação baseada na Seção 301 do Ato de Comércio de 1974, que pode resultar em sanções, como novas tarifas.
A USTR listou seis preocupações sobre o Brasil:
- Comércio digital e Pix: suposto favorecimento de serviços nacionais.
- Tarifas preferenciais: concessão de tarifas menores a parceiros específicos.
- Combate à corrupção: ineficiência na aplicação de leis anticorrupção.
- Propriedade intelectual: falta de proteção a inovações americanas.
- Mercado de etanol: tarifas dificultando a entrada do etanol dos EUA.
- Desmatamento ilegal: falha em coibir a devastação que afeta a competitividade.
Alckmin defendeu a atuação brasileira no combate ao desmatamento e ressaltou o compromisso com a energia renovável e o etanol.
Sobre o Pix, ele destacou que é um sistema acessível e moderno, sem a intenção de prejudicar empresas estrangeiras.
Uma audiência pública nos EUA está agendada para 3 de setembro, com comentários até 18 de agosto. O governo brasileiro enviará uma resposta oficial.
A investigação surge após a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada por Donald Trump, aumentando as tensões comerciais.
Alckmin afirmou: “Já respondemos no passado e o caso foi encerrado. Vamos fazer isso novamente.”