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Alckmin na Ana Maria Braga: como tarifaço pode afetar emprego, comida, inflação, segundo o governo

Alckmin detalha plano do governo para mitigar impactos do tarifaço dos EUA e preservar empregos. Ministro assegura que setores afetados terão suporte e novos mercados serão buscados para redirecionar a produção.

Vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou, em entrevista ao programa Mais Você, que o governo brasileiro está finalizando um plano para preservar empregos afetados pelo aumento de tarifas dos EUA.

O decreto, assinado pelo presidente Donald Trump, elevou as tarifas sobre exportações brasileiras para 50%, atingindo setores como café, carne bovina, frutas, pescado e mel. As novas taxas começam em vigor no dia 6 de agosto.

Durante a entrevista, Alckmin mencionou os riscos de desemprego e explicou que o impacto varia conforme a dependência das empresas no mercado americano.

Medidas para evitar demissões incluem:

  • Negociações com autoridades americanas;
  • Busca de novos mercados;
  • Apoio financeiro e tributário aos setores afetados.

Ele também indicou oportunidades de emprego em setores com falta de mão de obra, sugerindo a qualificação profissional para trabalhadores afetados.

Sobre os preços dos alimentos, Alckmin mencionou uma tendência de queda em itens como arroz e feijão devido a uma safra recorde, enquanto produtos afetados pela tarifa deverão ser redirecionados ao mercado interno.

Medicamentos, especialmente os importados, não devem ter aumentos imediatos, reforçando o acesso pelo SUS e o programa Farmácia Popular.

Alckmin também garantiu compromisso com o equilíbrio fiscal, propondo medidas emergenciais dependendo dos impactos das tarifas.

O aumento de tarifas foi justificado por Trump com a alegação de que o Brasil representa uma ameaça à segurança nacional, citando ações contra Direitos Humanos e críticas à atual administração. Além disso, foram cancelados vistos de aliados do STF.

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