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Alckmin diz que ideia do governo é não pedir mais prazo para tarifaço de Trump

Governo federal se reúne com representantes do agronegócio para discutir tarifas impostas pelos EUA. Setor produtivo alerta para riscos de perdas e busca alternativas para reverter a situação.

Governo Federal reúne representantes do agronegócio para discutir tarifas de 50% de Donald Trump sobre produtos brasileiros.

A reunião, liderada pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, visa construir uma resposta conjunta entre o Executivo e o setor privado.

Alckmin afirmou que o governo não pedirá prazos adicionais para a taxação, prevista para agosto. Ele enfatizou: "O governo vai trabalhar para resolver e avançar nos próximos dias."

O impacto da taxação também afeta os consumidores americanos, segundo o vice-presidente. Após a reunião, Roberto Perosa, presidente da Abiec, alertou que frigoríficos já estão parando vendas para os EUA, impactando 30 mil toneladas de carne e cerca de US$ 170 milhões em negócios.

Perosa apoia as negociações do governo e pede adiamento da taxa, que afeta principalmente a exportação de carne destinada à produção de hamburgueres nos EUA.

Participaram do encontro ministros e representantes de grandes empresas e associações do setor, como JBS, BRF/Marfrig, e ABIEC.

Os exportadores temem perdas e cancelamento de contratos. Alckmin confirmou que o governo busca diálogo com empresários e entidades americanas para reverter a medida.

A Lei da Reciprocidade Econômica está sendo considerada como última alternativa.
O presidente Lula também criou um comitê com empresários para acompanhar o caso e explorar soluções.

A reunião com o agronegócio foi a segunda do dia; pela manhã, Alckmin já havia encontrado representantes da indústria, que pediram uma trégua de 90 dias para resolver a situação diplomática.

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