Alckmin critica possibilidade de anistia antecipada para Bolsonaro
Alckmin critica proposta de anistia antecipada a Bolsonaro e defende respeito ao Judiciário. Ele também afirma que Lula é o "candidato natural" à reeleição em 2026.
Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil, critica a anistia por antecipação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no STF por tentativa de golpe em 2022.
Durante entrevista à Rádio Itatiaia em 23 de abril de 2025, Alckmin destacou que a anistia deve ocorrer após julgamento e condenação: "Acho estranho dar anistia por antecipação”. Ele enfatizou que o tema deve ser tratado no Judiciário.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, protocolou um pedido de urgência para votar um projeto de lei de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, com 264 assinaturas a favor.
Sobre a possibilidade de Bolsonaro concorrer em 2026, Alckmin afirmou não estar preocupado, uma vez que o ex-presidente está inelegível até 2030 e comentou: "Ele gastou 3% do PIB para se reeleger e perdeu a eleição".
Por fim, Alckmin declarou que o presidente Lula é o “candidato natural” à reeleição.