Alckmin compara tarifaço às enchentes do RS e afirma que socorro deve ficar fora da meta fiscal
Geraldo Alckmin destaca que o plano de socorro terá apoio do TCU e visa atingir déficit primário zero. Ele também mencionou a fragilidade jurídica das tarifas impostas pelos Estados Unidos e a importância de dialogar com as grandes empresas de tecnologia.
Governo anuncia plano de contingência para socorrer setores afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos.
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que os recursos para o plano serão contabilizados fora da meta fiscal, com respaldo do Tribunal de Contas da União (TCU).
Alckmin comparou a medida à resposta às enchentes no Rio Grande do Sul e reiterou o objetivo de alcançar déficit primário zero.
O vice-presidente também mencionou que a Justiça dos EUA deve se manifestar sobre a fragilidade jurídica das tarifas, destacando que importadores americanos de suco de laranja já entraram na Justiça.
Sobre possíveis novas tarifas, Alckmin expressou esperança de que não ocorram, lembrando que os EUA têm superávit no comércio com o Brasil.
Ele também comentou sobre uma reunião com representantes das big techs americanas e defendeu o diálogo, mas ressaltou a importância da responsabilização das empresas.
Alckmin concluiu que envolver o setor privado americano pode ser chave para melhorar as condições atuais do tarifaço, afirmando: "Agora é que começa a negociação."