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Alckmin apoia Haddad em congelamento de R$ 31 bi do Orçamento

Alckmin garante suporte total a Haddad para contenção orçamentária de R$ 31 bilhões. A medida visa assegurar um esforço fiscal para evitar déficits nas contas públicas em 2025.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá “apoio integral” no congelamento de R$ 31 bilhões do Orçamento de 2025.

Durante o evento Nova Indústria Brasil, no Rio de Janeiro, Alckmin ressaltou a necessidade de contingenciamentos e esforço fiscal para evitar déficit.

O governo de Lula anunciou no dia 22 de maio o bloqueio de R$ 10,6 bilhões e o contingenciamento de R$ 20,7 bilhões, totalizando R$ 31,3 bilhões que não poderão ser gastos em despesas discricionárias.

Esses gastos são voltados para investimentos, custeio da máquina pública e financiamento de pesquisas.

O detalhamento dos cortes será publicado em anexo ao decreto de Programação Orçamentária em 30 de maio, com as programações a serem bloqueadas em até 5 dias úteis.

A LOA de 2025 previa R$ 221,1 bilhões em despesas discricionárias. O governo atualizará as projeções de arrecadação bimestralmente.

Apesar da greve na Receita Federal, o Tesouro Nacional reportou um superávit primário de R$ 55,95 bilhões no 1º trimestre de 2025, o melhor desde 2022.

O governo busca um déficit zero para este ano, com uma margem de tolerância de R$ 30,9 bilhões.

Em 2024, o déficit primário foi de R$ 11,0 bilhões, sem contabilizar despesas emergenciais que poderiam elevar o saldo para R$ 44,0 bilhões.

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