AL e GO tiveram maiores altas nas despesas correntes no 1º bimestre de 2025, diz Tesouro
Aumento nas despesas correntes dos Estados destaca disparidade entre regiões. Dados do Tesouro Nacional revelam que 20 das 27 unidades federativas superaram o crescimento da receita corrente no primeiro bimestre.
Alagoas e Goiás registraram as maiores altas nas despesas correntes no primeiro bimestre de 2025, com crescimentos de 59% e 26%, respectivamente.
Em contraste, o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul tiveram os menores índices de crescimento, de 1% e 4%.
Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional no "Relatório Resumido de Execução Orçamentária" em 23 de janeiro.
Na comparação entre os bimestres, todos os Estados mostraram elevação nas despesas correntes. Em 20 das 27 unidades federativas, o crescimento foi superior ao da receita corrente.
O resultado da poupança corrente foi maior no Amapá (51,6%), Roraima (41,2%) e Paraná (40,7%). Os piores resultados foram em Goiás (9,5%), Alagoas (18,5%) e Mato Grosso do Sul (19,5%).
Os Estados com mais despesas de investimentos foram:
- Espírito Santo (20%)
- Alagoas (17%)
- Piauí (17%)
- Rio de Janeiro (5%)
- Rio Grande do Norte (5%)
- Distrito Federal (5%)
Sobre a liquidação de Restos a Pagar (RAP), os maiores percentuais em 2025 foram do Distrito Federal (73%) e Mato Grosso do Sul (72%). Os menores índices foram do Amapá (10%) e Roraima (21%).
Baixos percentuais de RAP pagos ao longo do ano indicam dificuldades para honrar despesas antigas.