Ajuste fiscal fortaleceria o Brasil para enfrentar ataque de seu segundo maior parceiro comercial
Governo brasileiro enfrenta desafios fiscais e econômicos enquanto lida com tarifas comerciais dos EUA. A recente aprovação da PEC levanta preocupações sobre o compromisso com o controle de gastos e atratividade para investidores estrangeiros.
O Brasil enfrenta desafios nas negociações comerciais com os Estados Unidos, especialmente em relação às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.
Para fortalecer a economia, é fundamental que o país busque parcerias comerciais e implemente um ajuste fiscal, porém isso não está acontecendo.
Recentemente, o governo aprovou uma PEC que exclui despesas com precatórios do arcabouço fiscal. A partir de 2027, 10% do gasto total com precatórios fará parte da meta do resultado primário.
Essa medida abre um espaço orçamentário de R$ 12 bilhões, mas representa uma falta de compromisso com o controle dos gastos. A dívida bruta do Brasil deve fechar o ano em 79% do PIB, um nível elevado para países emergentes.
A legislação mais recente permitiu o uso de R$ 30 bilhões de um fundo do pré-sal para crédito ao agronegócio, reforçando essa falta de contenção fiscal.
Em relação ao cenário internacional, no dia 30, o Fed decidirá sobre a taxa de juros. Com a inflação alta e a economia em crescimento, é provável que mantenham a taxa entre 4,25% e 4,50%.
Taxas de juros elevadas nos EUA tendem a desviar investimentos de mercados emergentes como o Brasil, que já enfrenta tarifas comerciais com seu segundo maior parceiro.
É crucial que o Brasil dê sinais positivos aos investidores, mas, até o momento, esses sinais ainda não foram emitidos.