AGU move ação contra Meta para coibir golpes com marcas do governo
AGU processa a Meta por veiculação de anúncios fraudulentos usando símbolos e imagens do governo. A ação busca a responsabilização por danos morais coletivos e destaca a ineficiência do sistema de verificação da empresa.
AGU processa Meta por uso indevido de símbolos do governo em anúncios fraudulentos.
Na segunda-feira (28), a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou uma ação contra a Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp.
A ação visa coibir a publicidade enganosa que utilizou símbolos do governo e imagens de autoridades em 1.770 anúncios fraudulentos, identificados entre 10 e 21 de janeiro.
Os anúncios, que visavam aplicar golpes financeiros, disseminaram informações falsas sobre valores a receber e regras de transações via Pix, causando desinformação e levando o governo Lula a recuar.
A AGU critica o sistema de verificação de anúncios da Meta como ineficiente e pede condenação por danos morais coletivos, com o montante destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.
A procuradoria agiu em resposta a demandas da Secretaria de Comunicação Social e do Ministério da Fazenda.
Estudo do Netlab/UFRJ revelou um aumento de 234% no uso de deepfakes após o recuo do governo sobre a fiscalização de transações via Pix.
A maioria dos anúncios prometia saques de valores mediante pagamento de taxas, mesmo com fraudes evidentes utilizando inteligência artificial.
A AGU enfatiza que, com uma análise mais eficiente, esses anúncios nunca teriam sido publicados, ressaltando a responsabilidade da Meta em proteger os usuários.