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AGU diz que Eduardo Bolsonaro pode ser processado por dano moral coletivo

Eduardo Bolsonaro pode enfrentar ações legais por suas ações nos EUA que teriam prejudicado o Brasil. O advogado-geral da União destaca a responsabilidade da família Bolsonaro por agravar a crise diplomática e econômica.

Advogado-geral da União, Jorge Messias, anunciou em 16 de outubro que o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pode ser processado por dano moral coletivo devido à sua atuação nos EUA, durante as investigações sobre o golpe de Estado no Brasil.

Messias declarou à CNN Brasil que não descarta ações legais contra Eduardo, responsabilizando-o pela taxação de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros.

Segundo o ministro, a família Bolsonaro é culpada por transformar uma crise judicial em um conflito internacional com impactos comerciais, afetando empregos e empresas no Brasil.

Messias afirmou: “O Eduardo Bolsonaro foi à Casa Branca conspirar contra o seu país para livrar o pai da cadeia” e destacou a falta de preocupação com o país.

A situação eleva a tensão institucional e aumenta a crise diplomática entre Brasil e EUA, após o chamado “tarifaço de Trump” e uma carta pública do presidente americano citando Jair Bolsonaro.

Desde que se licenciou, Eduardo mudou-se para os EUA com a intenção de buscar sanções contra violadores dos direitos humanos no Brasil, uma referência ao Supremo Tribunal Federal.

Ele se reuniu com pessoas próximas a Donald Trump e propôs uma anistia ampla a investigados como condição para retomar as negociações comerciais.

Essa estratégia gerou reações negativas internas, isolando ainda mais o campo bolsonarista, com o Congresso Nacional defendendo a soberania brasileira e o diálogo diplomático.

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