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AGU avalia processar Eduardo Bolsonaro por danos causados pelo tarifaço, afirma Messias

AGU considera processar Eduardo Bolsonaro por danos ao Brasil e critica estratégia de negociação do governador Tarcísio de Freitas. Ministro Jorge Messias destaca que ações devem ser coordenadas pelo governo federal para proteger interesses nacionais.

Ministro da AGU, Jorge Messias, avalia processar Eduardo Bolsonaro devido a prejuízos econômicos causados pelo tarifaço dos EUA.

Messias considerou equivocada a estratégia do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em recorrer a canais próprios para negociar a questão.

A atuação de Eduardo nos EUA é vista como uma conspiração contra interesses nacionais, podendo resultar em danos "muito grandes". Messias ressaltou que, se confirmada a participação direta de Eduardo, medidas legais, incluindo dano moral coletivo, podem ser tomadas.

Desde o início do ano, Eduardo vive nos EUA, buscando apoio para seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e se distanciando do tarifaço, que ele atribui como resposta de Trump ao governo Lula.

Messias criticou a postura de Eduardo: "É lamentável que um parlamentar vá a outro país conspirar abertamente contra os interesses nacionais".

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já investiga a situação de Eduardo, e o AGU considera cobranças futuras por danos causados por sua atuação.

Sobre Tarcísio de Freitas, Messias expressou preocupação com suas reuniões com empresários e a diplomacia subnacional. Ele destacou que a responsabilidade de negociação é do governo federal, comandado pelo presidente Lula e pelo vice, Geraldo Alckmin.

Messias enfatizou a importância de uma abordagem unificada e alertou que a estratégia de Tarcísio pode ser ineficaz e perigosa, confundindo a opinião pública.

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