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Agressão a Marina se explica porque combate à agenda verde dá voto

Agressões a Marina Silva no Senado refletem a polarização e a desconexão entre políticas ambientais e interesses regionais. A ministra enfrenta uma luta interna por prestígio enquanto o debate sobre desenvolvimento e sustentabilidade se intensifica no Brasil.

Agressão à Ministra do Meio Ambiente: A ministra Marina Silva sofreu uma agressão na comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira. A ação reflete a incivilidade na política brasileira, com motivo eleitoral e desprestígio por parte do governo.

O Brasil está dividido em questões ambientais. Nesse contexto, se aproxima a 30.ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em Belém, enquanto muitos veem a pauta de sustentabilidade como um atraso no desenvolvimento.

No Estado de Roraima, o ex-presidente Jair Bolsonaro obteve grandes votações, com a população acreditando que as reservas indígenas isolam a região. Isso impede a chegada de infraestrutura e energia como o linhão de Tucuruí, dependente de usinas a diesel.

A BR-319, que liga Porto Velho a Manaus, e a exploração de petróleo na costa norte também são temas polêmicos. Políticos argumentam serem necessários para o crescimento econômico, enquanto ambientalistas alertam para os riscos.

Há uma teoria conspiratória que afirma que ONGs defendem interesses estrangeiros contra o agronegócio brasileiro. Essa visão é apoiada por figuras como o ex-ministro Ricardo Salles e a produtora Brasil Paralelo.

Os senadores atacantes de Marina, Plínio Valério, Marcos Rogério e Omar Aziz, são do Norte e visam beneficiar suas regiões com petróleo, ignorando os riscos ambientais.

Com uma trajetória admirável, Marina encontra dificuldades para defender suas causas e tem sido alvo de críticas pesadas, mesmo diante de acusações de machismo e misoginia.

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