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'Agora que ele descansou em paz, voltou a ser meu tio Jorge': como era a relação do papa Francisco com a família

A conexão do papa Francisco com sua família é lembrada em momentos de dor e celebração. O legado de Solidariedade, humildade e comprometimento deixado por ele ressoa entre seus entes queridos.

Jorge Mario Bergoglio, conhecido como papa Francisco, foi o primeiro latino-americano a liderar a Igreja Católica por 12 anos. Nascido em uma família de classe média em Buenos Aires, vivia em um lar humilde, onde estudou piano e vivenciou valores de dignidade e cultura, conforme suas próprias palavras.

Seu pai, Mario, um imigrante italiano, e sua mãe, Regina, uma mulher sincera que buscava crescimento familiar, influenciaram sua trajetória. Francisco sempre se sentiu parte da comunidade de imigrantes, sendo eles a razão para sua primeira viagem como papa a Lampedusa, um símbolo das tragédias migratórias.

Como o mais velho de cinco irmãos, ele tinha um laço especial com sua só irmã viva, Maria Elena, a quem cuidou após a morte do pai. Eles mantinham uma conexão forte, falando uma vez por semana, o que se tornou um dos maiores sacrifícios durante seu pontificado.

Após a morte do papa Francisco, seu sobrinho José Ignacio Bergoglio falou à BBC Mundo, compartilhando como a família recebeu a notícia e destacando a relação próxima que tinham. A mãe de José, Maria Elena, estava emocionalmente abalada, tendo perdido seu último irmão.

José relembrou momentos especiais, como a eleição de Francisco e suas últimas conversas, sempre mantendo a comunicação, apesar da distância. A família era unida, tradicional, e valorizava laços que se estendiam a todos os primos.

Uma lição importante que José recebeu do papa foi a importância da solidariedade e do comprometimento para transformar o mundo. Francisco sempre incentivou a mudança a partir de dentro, reforçando a necessidade de convicção e ação.

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