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Agora “ex-vencedor relativo”, o que esperar para o Ibovespa a partir de agosto?

Desempenho do Ibovespa em julho mostra queda acentuada após imposição de tarifas pelos EUA. Investidores agora se concentram em ajustar suas estratégias em meio a um cenário incerto de relações comerciais.

Desempenho do Ibovespa em Julho

O mês de julho trouxe um desapontamento para os investidores, com uma queda de 4,17% no Ibovespa, revertendo ganhos de 15% do primeiro semestre.

Tarifas dos EUA

O governo dos EUA impôs uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, após uma prometida taxa de 10%. Isso gerou preocupações sobre um enfraquecimento econômico.

No fim de julho, o governo americano anunciou uma lista de 700 mercadorias isentas da nova tarifa, incluindo suco de laranja, minério de ferro, e derivados de petróleo.

Mercadorias como café e carne ficaram de fora da lista de exceção e serão taxadas.

Impacto do Mercado

As tarifas levaram a uma saída de R$ 12,5 bilhões em capital estrangeiro e uma queda de 8,0% no EWZ (ETF Brasil). O real também desvalorizou 3%.

A XP Investimentos considera que a volatilidade nas relações comerciais com os EUA continuará a impactar o mercado.

Projeções Futuras

A XP mantém a projeção de que o Ibovespa chegará a 150 mil pontos até o fim de 2025. A pesquisa do BTG Pactual indica uma expectativa de estabilidade entre 130-140 mil pontos.

Setores Favoritos

Os investidores estão apostando em serviços básicos, setor imobiliário e setor financeiro, enquanto o varejo mostra baixo interesse.

Expectativas para o Real

A maioria dos analistas prevê que a taxa de câmbio permanecerá entre R$ 5,50 e R$ 5,70 até o final de 2025.

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