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Agentes policiais mascarados são instrumento de ditaduras

O caso de Rumeysa Ozturk evidencia a crescente prática de arbitrariedades e violações dos direitos civis sob o governo Trump. A detenção de uma estudante com visto legal por supostos atos de antissemitismo levanta preocupações sobre a integridade das instituições norte-americanas.

Estudante Rumeysa Ozturk, cidadã turca, foi detida em 25 de março em Massachusetts, por agentes do Homeland Security, sem identificação e alegações de antissemitismo.

Ozturk, que fazia doutorado na Universidade Tufts e estava com visto F1 legal, co-autora de um artigo criticando relações da universidade com Israel, teve seu visto cancelado sem aviso prévio.

Ela foi levada a um centro de processamento de imigrantes na Louisiana, sem que até agora fosse apresentada qualquer evidência de violação de lei.

O uso de agentes mascarados durante detenções tem se tornado comum, com o governo alegando que isso protege os policiais de possíveis ameaças. No entanto, isso ignora os direitos de Miranda, que garantem a assistência de advogado e o direito de permanecer em silêncio.

Essa prática tem gerado preocupações sobre segurança e identidade durante as detenções, aumentando a tensão nas comunidades. A comparação com ações históricas de grupos como a Klu Klux Klan é evocada, destacando a deterioração dos direitos civis sob a administração Trump.

O aumento de detenções arbitrárias e a ausência de transparência são alarmantes e indicam uma possível transformação dos EUA em um regime menos democrático.

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