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Agente da PF réu do núcleo da desinformação diz que não falava com Bolsonaro: ‘Nunca o encontrei’

Policial federal Marcelo Bormevet desmente acusações de espionagem e envolvimento com desinformação durante depoimento no STF. Ele afirma não ter mantido contato com Jair Bolsonaro e nega ter acessado o sistema utilizado para pesquisas sobre adversários do ex-presidente.

Policial Federal Marcelo Bormevet depôs no Supremo Tribunal Federal (STF) e negou acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que orientou investigações sobre adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro e disparos de notícias falsas.

Bormevet, que atuou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afirmou: "Não falava com o presidente Bolsonaro e nunca o encontrei".

A audiência foi presidida pela juíza Luciana Sorrentino, do Tribunal de Justiça do DF.

A PGR mencionou que Bormevet usava o sistema “First Mile” para espionar adversários e repassar informações para perfis falsos nas redes sociais. O policial negou ter acesso ao sistema, atribuindo as pesquisas a seu subordinado Giancarlo Rodrigues.

A PGR alegou que Bormevet orientou Giancarlo a investigar o filho de Bolsonaro, Jair Renan, a pedido do presidente: "possui demanda urgente".

Bormevet confirmou a requisição, mas afirmou que não cometeu irregularidades e não tinha contato com Bolsonaro.

A PGR também afirmou que Bormevet compilou um dossiê com informações inverídicas sobre urnas eletrônicas e ministros do STF, visando desacreditá-los. O policial negou envolvimento na produção de notícias falsas.

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