Agente da PF facilitou trânsito de suspeitos do INSS, diz inquérito; buscas encontraram US$ 200 mil
Investigação da PF revela possível esquema de fraude no INSS envolvendo agente da corporação e apreensão de US$ 200 mil. O agente nega conexões com os investigados e afirma que fornecerá explicações sobre a origem do dinheiro.
Investigação da PF revela fraude no INSS; US$ 200 mil (R$ 1,1 milhão) apreendidos.
O agente Philipe Roters Coutinho, lotado no aeroporto de Congonhas, é investigado por sua relação com suspeitos de um esquema fraudulento.
- Imagens mostram Coutinho conduzindo dois investigados em área restrita do terminal no fim de 2024.
- O agente fez viagens com passagens compradas em cima da hora, coincidente com ações de investigados.
- Durante a busca, foram encontrados US$ 200 mil em espécie em seu endereço.
- Danilo Berndt Trento e Virgilio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho estiveram com Coutinho. Trento já havia sido indiciado pela CPI da Pandemia.
O relatório da PF menciona que R$ 11,9 milhões foram pagos a Oliveira Filho por Antônio Carlos Camilo Antunes, lobista que atuava no INSS.
A defesa de Coutinho afirma que ele não possui vínculos com a investigação e que não conhecia Oliveira Filho, apenas Trento, que pediu ajuda para chegar ao voo.
Coutinho reforça que não tinha conhecimento das atividades de seus acompanhantes e que as viagens não estão ligadas aos fatos investigados.
Ele também promete esclarecer a origem do dinheiro apreendido às autoridades competentes em momento oportuno.