Agente da PF alvo de investigação sobre fraude no INSS foi pego com US$ 200 mil em busca e apreensão
Agente da Polícia Federal é acusado de fraudes em aposentadorias e fraudes e encontrado com US$ 200 mil durante operação. A investigação revela possíveis conluios envolvendo funcionários do INSS e empresários suspeitos.
Agente da Polícia Federal, Philipe Roters Coutinho, é suspeito de fraudes em aposentadorias e pensões.
Durante um mandado de busca e apreensão, foram encontrados US$ 200 mil em espécie com ele.
A operação, realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da República (CGU), investiga um esquema nacional de descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas.
Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, foi afastado e demitido no mesmo dia.
Coutinho foi identificado em imagens de segurança no Aeroporto de Congonhas, **São Paulo**, junto com o então procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, e o empresário Danilo Trento.
A PF relata que Trento pagou pela passagem de Oliveira Filho e que ambos embarcaram em uma viatura da Polícia Federal. Trento nega a afirmação, dizendo que o encontro foi coincidência.
Coutinho afirmou não conhecer Oliveira Filho, somente Trento, e justificou o transporte de Trento como uma solicitação para não perder um voo.
O relatório da PF menciona “ilegalidade da conduta” do agente, citando movimentações financeiras atípicas e deslocamentos frequentes para Brasília.
Segundo Coutinho, as investigações mencionam apenas quatro viagens, com apenas duas para Brasília, e ele nega qualquer vínculo com questões do INSS.