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Agência dos EUA quer usar IA para acelerar aprovação de medicamentos

FDA propõe uso de inteligência artificial para acelerar a aprovação de medicamentos. A iniciativa visa aumentar a eficiência na análise de grandes volumes de dados e melhorar a liberação de tratamentos essenciais.

A FDA (Food and Drug Administration) dos EUA, semelhante à Anvisa, propõe usar IA (inteligência artificial) para aumentar a eficiência na aprovação de medicamentos.

Um artigo publicado em 10 de junho de 2025 no Jama sugere que a IA poderia acelerar decisões sobre liberação de remédios em algumas semanas.

A iniciativa se inspira na operação Warp Speed do governo dos EUA, que acelerou a vacinação contra a covid-19, segundo o New York Times.

Em 2 de junho, a FDA apresentou o Elsa, uma IA de linguagem similar ao ChatGPT. Elsa será usada para análise de instalações de alimentos e medicamentos e para resumir conteúdos médicos.

Funcionários relataram que a IA pode analisar até 500 mil páginas para aprovação, aumentando a eficiência.

Os comissários Marty Makary e Vinay Prasad afirmaram que a FDA focará em curas rápidas e tratamentos para doenças raras, além de alimentos mais saudáveis para crianças.

No entanto, há preocupações: alguns funcionários comentaram que Elsa produz informações falsas e tem limitações que dificultam análises de dados rotineiras.

A pandemia abriu a possibilidade de a FDA exigir apenas um estudo em vez de dois para acelerar a aprovação de medicamentos.

Makary e Prasad acreditam que revisões rápidas são viáveis.

Outra proposta é revisar a composição de produtos para identificar ingredientes perigosos que são permitidos nos EUA, mas não em outros países.

A FDA já pressiona fabricantes de alimentos a eliminar o uso de corantes artificiais.

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