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Agência dos EUA acusa Meta de criar um monopólio nas redes sociais

Julgamento busca avaliar se a Meta usou práticas anticompetitivas para dominar o setor de redes sociais. Caso poderá resultar na separação da empresa de suas aquisições, Instagram e WhatsApp.

A FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA) acusou a Meta de criar um monopólio ao adquirir startups, iniciando um julgamento histórico que pode desmantelar seu império de redes sociais.

No Tribunal Distrital dos EUA, a FTC argumenta que a Meta ilgalmente consolidou um monopólio ao comprar o Instagram e WhatsApp. Essas aquisições, parte de uma "estratégia de comprar ou enterrar", impediram a concorrência.

O advogado da FTC, Daniel Matheson, afirmou: "A Meta quebrou o acordo", argumentando que a empresa preferiu comprar rivais a competir. Em contrapartida, os advogados da Meta contestaram as acusações, alegando ampla concorrência com TikTok e outras redes sociais.

Se a FTC vencer, pode exigir que a Meta se desfaça do Instagram e WhatsApp, alterando a dinâmica das aquisições no setor de tecnologia. No entanto, especialistas alertam que provar a necessidade de desfazer fusões antigas será desafiador.

O caso representa uma busca bipartidária para conter o poder das grandes empresas de tecnologia. É o terceiro julgamento antitruste em dois anos, após os casos contra o Google e Apple.

O julgamento, que deve durar oito semanas, seguirá com cada lado apresentando suas evidências. A FTC apresentará emails e documentos que, segundo ela, demonstram que a Meta atuou para eliminar concorrentes.

O juiz James Boasberg preside o caso. Testemunhas como Mark Zuckerberg e outros executivos da Meta estão programados para depor.

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