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África do Sul nega que irá flexibilizar lei para favorecer empresa de Elon Musk

Ministro das Comunicações nega que proposta de flexibilização beneficie a Starlink. Críticas surgem tanto do governo quanto da oposição, questionando os objetivos por trás da mudança nas exigências de participação acionária.

Ministro das Comunicações da África do Sul nega proposta de flexibilização das regras de participação acionária negra em tech. A iniciativa geraria benefícios à Starlink, empresa de Elon Musk.

De acordo com leis sul-africanas, empresas estrangeiras devem vender 30% de suas subsidiárias para acionistas negros ou de grupos raciais historicamente desfavorecidos para operar legalmente.

Na última sexta-feira, Solly Malatsi sugeriu afrouxar essa exigência, gerando críticas de partidos políticos. Mudança permitiria que a Starlink cumprisse requisitos por meio de investimentos em capacitação e parcerias locais.

A proposta surgiu após o presidente Cyril Ramaphosa se reunir com Donald Trump, que fez alegações sobre a violência contra fazendeiros brancos na África do Sul, causando desconforto.

A deputada Khusela Diko, do Congresso Nacional Africano (ANC), questionou o timing da proposta, sugerindo que o país estaria se esforçando demais para acomodar a Starlink.

A Associação de Comunicações e Tecnologia (ACT) avaliou que as mudanças podem abrir uma “nova era” para a indústria, se aplicadas com consistência, justiça e transparência.

“A defesa é por abordagens inteligentes e escaláveis, que gerem impacto real e restaurem a confiança dos investidores”, ressaltou a ACT em nota.

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