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Advogados do prefeito de Sorocaba dizem que ação da PF foi 'abusiva' e sugerem 'uso político'

Advogados do prefeito de Sorocaba criticam operação da PF e alegam uso político da força. A investigação apura suposto desvio de recursos na saúde, com indícios de envolvimento de Manga em transações imobiliárias e propinas.

Prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), alvo de operação da Polícia Federal (PF)

Na manhã desta quinta-feira, a PF foi até a residência de Manga, além de realizar buscas na prefeitura e no diretório municipal do seu partido.

Os advogados do prefeito disseram que a operação "causou surpresa" e alegaram "uso político da força policial". Eles afirmaram que não há elementos que o conectem a atos ilícitos e consideraram a ação "desnecessária e abusiva".

A PF investiga um suposto esquema de desvio de recursos da área da saúde, envolvendo a contratação direta ilegal do Instituto de Atenção à Saúde e Educação (Aceni) em 2021. A defesa menciona "pesca probatória", que é vedada pela legislação.

Indícios de pagamentos de propina foram descobertos através da quebra de sigilo bancário e fiscal, citando movimentações suspeitas relacionadas a uma igreja evangélica, ligada à família de Manga.

A operação incluiu 28 mandados de busca em 12 cidades, com sequestro de bens até R$ 20 milhões. Os investigados podem responder por vários crimes, incluindo corrupção passiva e ativa.

No vídeo publicado nas redes sociais, Manga ironizou a operação, associando-a à sua pré-candidatura à presidência em 2026. Ele disse que não tem medo do presidente Lula e promete mudança para o país.

A prefeitura de Sorocaba mencionou "forças ocultas" atuando contra o prefeito em um momento de grande visibilidade política.

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