Advogados de militares afirmam que suposta reunião para discutir golpe foi um 'encontro de amigos'
Advogados de militares acusados em trama golpista defendem que participações se resumiram a encontros sociais. Denúncias foram apresentadas na Primeira Turma do STF, que analisa a atuação de um grupo de 12 réus envolvidos na tentativa de abolição do Estado democrático de direito.
Defesa de Militares no STF: Advogados de militares negam participação em trama golpista.
Reunião de Confraternização: Coronel Bernardo Romão Correa Netto é defendido como parte de um encontro social, e não como plano de golpe. Seu advogado, Ruyter de Miranda Barcelos, afirma que “convidar para uma confraternização é crime? Claro que não”.
Outro Acusado: Coronel Cleverson Ney Magalhães é dito ter participado de um “encontro entre amigos”, sem saber de suposto plano golpista, conforme seu advogado, Mario Felix de Moraes Guerra.
General Theophilo: Defendido por Diogo Rodrigues de Carvalho Musy, é acusado com base na participação em reunião com Bolsonaro e mensagens de “terceiros”. Theophilo negou apoio ao golpe, chamando mensagens de “mentirosas”.
Coronel Fabrício Moreira de Bastos: Defensores argumentam que ele foi erroneamente incluído nas investigações, destacando sua carreira e condecoração por Lula.
Grupo Acusado: 12 pessoas fazem parte do grupo "núcleo três", com crimes de associação criminosa e golpe de Estado. Eles negam as acusações e questionam a competência do STF para julgar o caso.
Objetivo do Grupo: Influenciar Forças Armadas e militares a aderirem à trama golpista; opositores eram atacados nas redes sociais.
Progresso do Julgamento: O "núcleo três" é o quarto analisado pela Primeira Turma do STF; já são 21 réus pela tentativa de golpe, incluindo Jair Bolsonaro.
Componentes da Turma: Formada por cinco dos 11 ministros do STF; inclui Alexandre de Moraes, relator, e Cármen Lúcia.