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Acordo do IOF trocou um imposto por outro e falhou no principal: a agenda de cortes de gastos

A redução do IOF gerou reações imediatas entre setores afetados, enquanto a falta de cortes de gastos efetivos levanta novas preocupações sobre a sustentabilidade fiscal. O governo enfrenta desafios para apresentar propostas concretas que atendam às demandas do Congresso e da população.

Acordo Fiscal: No dia 8, foi firmado um acordo entre a equipe econômica e líderes do Congresso, que reduziu a alíquota do IOF, compensando com o aumento de outros tributos.

Esse movimento gerou reações, especialmente da bancada do agro, que já começou a se mobilizar no Congresso.

A grande expectativa, porém, foi frustrada pela falta de uma agenda clara para cortes de gastos. O ministro Fernando Haddad anunciou uma nova reunião para discutir projetos relacionados a gastos primários, que são essenciais.

Além disso, será enviado um projeto para um corte linear de 10% nos gastos tributários infraconstitucionais. No entanto, isso excluirá programas como Simples Nacional e assistência social.

O governo enfrenta dificuldades com a agenda de cortes, pois não conta com o respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para mexer em rubricas importantes.

Ficaram muitas dúvidas após uma breve entrevista de Haddad, sem que os técnicos pudessem esclarecer questões dos jornalistas.

Apesar do movimento em torno do IOF, a equipe econômica continua sem resolver os principais desafios do Orçamento, que afetam a política fiscal do governo Lula.

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