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Acordo de venda de submarinos dos EUA à Austrália está em risco

Pressões crescentes sobre o acordo Aukus refletem preocupações sobre a capacidade de defesa da Austrália. A incerteza política e as tarifas de Trump complicam a venda de submarinos nucleares, crucial para a aliança com os EUA e Reino Unido.

Venda de submarinos nucleares para a Austrália, sob o acordo Aukus, enfrenta pressão crescente.

Este tratado, envolvendo Austrália, Reino Unido e EUA, visa fortalecer a aliança de defesa.

Debates surgem após implementação de tarifas pelo presidente Donald Trump e preocupações sobre a capacidade de dissuasão australiana contra a China.

De acordo com a Reuters:

  • A Austrália deve transferir US$ 2 bilhões aos EUA até 2025 para modernização de estaleiros.
  • A compra de 3 submarinos da classe Virginia a partir de 2032 depende da ampliação da produção dos EUA.

O ministro da Defesa australiano, Richard Marles, mencionou as conversas com o secretário de Defesa norte-americano, Pete Hegseth.

Entretanto, a relutância em discutir o uso de submarinos contra a China gera preocupações em Washington D.C.

Especialistas alertam que a eficácia da dissuasão no Indo-Pacífico pode ser comprometida sem disposição australiana para usar os submarinos em conflitos.

Em um exercício recente, a Força de Defesa Australiana não utilizou submarinos nucleares no mar da China Meridional, focando apenas em defesa aérea.

A venda sem substituições imediatas é arriscada, considerando a insegurança sobre o envolvimento australiano em um conflito por Taiwan.

A Marinha dos EUA tem um prazo até 2027 para estar preparada para conflito com a China, aumentando a urgência da situação.

Além disso, a política interna australiana pode impactar o futuro do Aukus. Decepções com tarifas de Trump e a eleição nacional em 3 de maio podem resultar em análise crítica do programa.

Legisladores independentes, céticos em relação a Trump, pedem revisão do acordo.

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