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Acordo de Mariana destina R$ 7,7 bilhões a vítimas e governos

Relatório revela que R$ 7,7 bilhões já foram pagos como parte do Acordo de Reparação da Bacia do Rio Doce. A iniciativa visa restaurar os danos provocados pelo desastre de Mariana, abrangendo indenizações e recuperação ambiental.

Novo acordo de reparação de Mariana já destina R$ 7,7 bilhões

Os dados foram apresentados no 1º relatório parcial de monitoramento, entregue ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, em 4 de junho de 2025.

O relatório, elaborado pelo desembargador federal Edilson Vitorelli, cobre o período de dezembro de 2024 a maio de 2025 e faz parte do Acordo de Reparação da Bacia do Rio Doce, aprovado em 2024.

Principais informações do relatório:

  • 52.477 acordos individuais já homologados.
  • R$ 2,476 bilhões pagos diretamente às vítimas do desastre.
  • R$ 493,5 milhões repassados ao INSS para ressarcir pescadores afetados.
  • Mais de 216 mil solicitações no Programa de Indenização Definitiva (PID).
  • 97% das análises iniciais do PID foram concluídas.

O STF destaca que 52 mil processos foram evitados na Justiça com acordos.

A Fundação Renova foi extinta, e um novo estatuto foi criado pelo BNDES para enfrentar eventos climáticos extremos.

Medidas de reparação incluem:

  • Recuperação ambiental.
  • Reassentamento de famílias.
  • Indenizações a familiares de vítimas.

Auditorias independentes para fiscalizar os danos ainda estão sendo contratadas.

O rompimento da barragem ocorreu em 5 de novembro de 2015, liberando 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos e causando 19 mortes, afetando mais de 40 municípios.

A tragédia resultou em degradação ambiental significativa na Bacia do Rio Doce e no oceano Atlântico.

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