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Acordo de energia de US$ 750 bilhões entre UE e Trump é difícil de se concretizar, dizem analistas

Compromisso da União Europeia de comprar US$ 750 bilhões em energia americana enfrenta desafios significativos. A meta de importações anuais de US$ 250 bilhões parece inatingível diante da atual realidade do mercado e da demanda.

Promessa da UE: A União Europeia se comprometeu a comprar US$ 750 bilhões em energia dos EUA em três anos, facilitando um acordo com o ex-presidente Donald Trump.

Exigências: O pacto exige compras anuais de US$ 250 bilhões em gás natural, petróleo e tecnologia nuclear, como reatores modulares.

Desafios: Importações de energia dos EUA somaram menos de US$ 80 bilhões no ano anterior, levantando dúvidas sobre a viabilidade da meta.

Incertezas: A UE ainda não detalhou os números e não está claro como as empresas serão convencidas a negociar. Os investimentos europeus no setor também geram dúvidas.

Energia nuclear: Os pequenos reatores modulares podem impulsionar o comércio, mas são esperados apenas a partir de 2030.

Exportações dos EUA: A Europa comprou intensamente petróleo dos EUA desde a diminuição das importações da Rússia, atingindo picos de 2 milhões de barris por dia.

Porcentagem de consumo: As importações de petróleo dos EUA representaram cerca de 14% do consumo total da UE no último ano.

Acordos anteriores: Este compromisso com Trump não é inédito; já houve acordos similares durante crises energéticas anteriores.

Complexidade do mercado: O GNL americano é muito competitivo e pode ser redirecionado para quem oferecer melhor preço, tornando a adesão da UE a um acordo comum desafiadora.

Investimentos necessários: A meta de energia nuclear da UE até 2050 requer investimentos de € 241 bilhões (US$ 280 bilhões).

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