Ações na Europa operam em alta após balanços de bancos e à espera de dados dos EUA

Mercados globais apresentam leve alta enquanto investidores aguardam resultados corporativos e dados econômicos. Alívio nas tensões comerciais e revisões de estimativas financeiras influenciam o otimismo nas bolsas.

Ações globais operam em leve alta nesta terça-feira (29), com investidores atentos a balanços corporativos na Europa e negociações comerciais.

O índice europeu Stoxx 600 subiu 0,2%, marcando o sexto dia consecutivo de alta, em sintonia com os futuros de ações nos EUA.

Bolsas asiáticas também fecharam em alta, impulsionadas por sinais de alívio nas tensões comerciais, após um assessor da Casa Branca informar que automóveis importados seriam poupados de tarifas sobre alumínio e aço.

O índice do dólar avançou 0,1%, enquanto o ouro recuou até 1,2%. Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano subiram ligeiramente.

Destaques dos resultados corporativos:

Deutsche Bank: ações subiram após unidade de negociação atingir recorde.
HSBC Holdings: alta devido a novo programa de recompra de ações.
BP Plc: queda após reduzir programa de recompra, com lucro abaixo das expectativas.

Investidores monitoram dados econômicos para avaliar a saúde da economia americana e perspectivas de cortes nos juros pelo Federal Reserve.

Daniel Murray, da EFG Asset Management, comentou: “A fase mais dolorosa parece ter passado em relação às tarifas, reacendendo o otimismo dos investidores.”

Scott Bessent, secretário do Tesouro, afirmando que os EUA estão focando em acordos com 15 a 17 países, deixando a China de lado por enquanto.

Jitania Kandhari, da Morgan Stanley, acredita que as notícias devem melhorar, mas ressalta a necessidade de observar os impactos de longo prazo.

Destaques adicionais:

Porsche: projeta queda na margem de lucro para até 6,5%, abaixo do esperado.
Canadá: Liberais venceram com cerca de 43% dos votos, mas podem precisar de apoio de outros partidos.
Novartis: elevou perspectivas para o ano, investindo US$ 23 bilhões nos EUA para contornar tarifas.

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Com informações da Bloomberg News.

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