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Ações na Europa e futuros em NY indicam dia de perdas com temor de desaceleração

Investidores reavaliam o desempenho do mercado diante de incertezas sobre tarifas e taxas de juros. Ações europeias enfrentam quarta queda consecutiva, com destaques para os resultados decepcionantes da Renault e da ASML Holding.

Ações globais recuam nesta quarta-feira, 16 de julho, com investidores questionando a sustentabilidade das altas recentes, influenciados por manchetes negativas sobre tarifas e cortes nas taxas de juros dos EUA.

O S&P 500 aponta para uma segunda queda consecutiva, com futuros em perda de 0,20%. Na Europa, o Stoxx 600 também recua cerca de 0,20%, impactado pelas ações de tecnologia, após a ASML Holding reduzir sua perspectiva de crescimento devido a tensões comerciais.

Os títulos do Tesouro dos EUA mantiveram-se estáveis. Os títulos “superlongos” do Japão se recuperaram, avaliando um possível aumento de gastos fiscais após a eleição da Câmara alta neste fim de semana.

A libra esterlina se fortaleceu com dados de inflação do Reino Unido acima do esperado, enquanto o dólar caiu ligeiramente.

Ações europeias enfrentam o quarto dia consecutivo de quedas, com o índice Stoxx Europe 600 recuando 0,2%, a maior sequência de perdas em um mês.

  • Renault teve queda de até 16%, sua maior em mais de cinco anos, após redução da projeção de margem operacional.
  • ASML caiu 6,7% ao revisar previsão de crescimento por disputas comerciais.
  • O FTSE 100 do Reino Unido superou o índice europeu, impulsionado pela alta da libra devido a dados de inflação.

Incertezas sobre a guerra comercial dos EUA persistem. Donald Trump indicou tarifas sobre produtos farmacêuticos e semicondutores em breve.

Destaques da manhã:

  • Renault terá novo CEO interino; ações caíram 16% após queda de guidance.
  • Richemont reporta vendas da joalheria 11% acima do esperado.
  • Rússia realiza ataques em áreas centrais da Ucrânia em meio a críticas de Trump sobre o cessar-fogo.

Com informações da Bloomberg News.

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