Ações globais sobem com possibilidade de acordo comercial entre EUA e Reino Unido
A alta das ações globais é impulsionada por expectativas de um acordo comercial entre os EUA e o Reino Unido. Investidores reagem positivamente à divulgação de detalhes sobre as negociações comerciais, enquanto o Bitcoin também apresenta uma valorização significativa.
Ações globais
O índice europeu Stoxx 600 subiu 0,2% e contratos futuros do S&P 500 avançaram 0,7%. Trump insinuou o anúncio em sua rede social sem identificar o país envolvido, mas fontes indicam que será com o Reino Unido.
O FTSE 100 de Londres teve leve alta. O bitcoin disparou 2,7%, chegando a US$ 99.413, refletindo maior apetite por ativos de risco. O dólar e os títulos do Tesouro americano também subiram.
Rajeev De Mello, da Gama Asset Management, ressaltou que “os detalhes do acordo serão cruciais” para futuros modelos de negociação.
A turbulência nos mercados diminuiu, em parte pelas concessões de Trump e dados econômicos positivos dos EUA. O foco agora é nas negociações com a China neste fim de semana após a imposição de tarifas por Trump.
Trump mencionou um acordo com um “grande” país, chamando-o de “o primeiro de muitos”. Contudo, a libra esterlina perdeu ganhos após a valorização inicial.
Mark Cudmore, da Bloomberg, alerta que o acordo EUA-Reino Unido pode não indicar melhorias nas negociações tarifárias mais amplas.
Na política monetária, Jerome Powell, do Federal Reserve, minimizou preocupações sobre a economia, mantendo as taxas de juros. William Dudley, ex-presidente do Fed de Nova York, expressou incertezas sobre o impacto das tarifas.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra deve anunciar corte nas taxas de juros nesta quinta-feira.
Destaques da manhã:
- Toyota estima um impacto de ¥ 180 bilhões (US$ 1,3 bilhão) devido às tarifas, reduzindo sua projeção de lucro.
- KoBold firmou acordo para desenvolver um dos maiores depósitos de lítio na República Democrática do Congo, com apoio de Bill Gates e Jeff Bezos.
- Bitcoin se aproximou de US$ 100 mil pela primeira vez desde fevereiro, subindo 2,9% com o possível acordo dos EUA.
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