HOME FEEDBACK

Ações globais caem com expectativa de escalada do conflito no Oriente Médio

A tensão geopolítica entre Estados Unidos e Irã impulsiona quedas nos mercados de ações, enquanto o preço do petróleo se valoriza. Investidores permanecem cautelosos diante da possibilidade de um conflito mais amplo que pode afetar a economia global.

Futuros de ações dos EUA operam em queda enquanto petróleo sobe nesta terça-feira (17), após Donald Trump solicitar evacuação de Teerã, o que contrasta com o otimismo sobre tensões entre Israel e Irã.

Os contratos do S&P 500 caíram 0,5% após os comentários de Trump. Ele mencionou que o Irã queria negociar, mas não especificou a que se referia.

Trump também encurtou sua participação na cúpula do G-7 no Canadá, afirmando que seu retorno a Washington "não tem nada a ver" com um cessar-fogo.

O petróleo Brent subiu 1,3% após oscilações, enquanto ouro, dólar e títulos do Tesouro dos EUA pouco mudaram.

Mercados estão em alerta para uma possível escalada de hostilidades e seu impacto nos preços do petróleo, com o Irã podendo interromper embarques pelo Estreito de Hormuz.

Laurent Lamagnere, da AlphaValue, afirmou que "o grau de incerteza é muito alto" e que o mercado ainda não precificou a escalada do conflito.

Trump e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, não chegaram a um acordo comercial na reunião do G-7, mas firmaram um pacto com o premiê britânico, Keir Starmer, para reduzir tarifas sobre exportações britânicas.

O Banco do Japão manteve sua taxa de juros inalterada e sinalizou cautela ao reduzir a compra de títulos. O iene se valorizou após a decisão, com rendimentos em alta.

Destaques da manhã (17 de junho):

  • Softbank: vendeu participação na T-Mobile por US$ 224 cada, totalizando US$ 4,8 bilhões.
  • OpenAI: fechou contrato de US$ 200 milhões com o Departamento de Defesa dos EUA para projeto de inteligência artificial.
  • IPO na Índia: Knowledge Realty Trust planeja abertura de capital de US$ 558 milhões em julho.

Para mais informações, acesse bloomberg.com.

Leia mais em bloomberg