Ações europeias registram maior queda diária desde abril após tarifas dos EUA
A escalada nas tarifas dos EUA gera nervosismo entre investidores e impacta significativamente os índices europeus. O setor bancário e farmacêutico são os mais afetados, resultando em uma queda acentuada nos mercados.
Ações europeias tiveram a maior queda diária em mais de três meses nesta sexta-feira, com o índice pan-europeu STOXX 600 recuando 1,89%, fechando a 535,79 pontos. Essa foi a maior queda desde abril, em meio a novas tarifas dos EUA.
O governo Trump anunciou taxas pesadas sobre produtos importados de vários países, incluindo uma tarifa de 39% sobre a Suíça, além de 10% base para países não listados antes do prazo do acordo comercial.
As ações do setor saúde recuaram 1% após Trump enviar cartas a 17 grandes farmacêuticas, como Novo Nordisk e Sanofi, exigindo a redução de preços de medicamentos.
O setor financeiro sofreu uma queda de 3,4%, sendo o de pior desempenho do dia. Em contraste, o índice de volatilidade STOXX subiu 4,25 pontos, atingindo seu nível mais alto em mais de um mês.
Desempenho dos índices em diferentes cidades:
- Londres: Financial Times recuou 0,70%, a 9.068,58 pontos.
- Frankfurt: DAX caiu 2,66%, a 23.425,97 pontos.
- Paris: CAC-40 perdeu 2,91%, a 7.546,16 pontos.
- Milão: Ftse/Mib desvalorizou 2,55%, a 39.942,82 pontos.
- Madri: Ibex-35 registrou baixa de 1,88%, a 14.126,70 pontos.
- Lisboa: PSI20 desvalorizou-se 1,10%, a 7.626,71 pontos.