Ações do Wells Fargo atingem máxima desde março com descongelamento de ativos pelo Fed
A suspensão do limite de ativos pelo Federal Reserve abre caminho para o Wells Fargo expandir seu crescimento e recuperar sua reputação. O CEO Charlie Scharf destaca a importância dessa decisão para aumentar dividendos e focar na ampliação das divisões de cartões de crédito e banco de investimento.
Ações do Wells Fargo subiram mais de 2% na quarta-feira após o Federal Reserve suspender um limite de ativos, permitindo ao banco crescer e reconstruir sua reputação.
O quarto maior banco dos EUA operava sob um limite de US$ 1,95 trilhão, imposto em 2018 devido a problemas relacionados ao escândalo das contas falsas de 2016.
O CEO Charlie Scharf deseja aumentar dividendos e focar em crescer nas divisões de cartões de crédito e banco de investimento. Analistas do HSBC destacam que a suspensão do limite simboliza progresso significativo.
As ações chegaram a US$ 77,43, o maior valor desde 3 de março e subindo mais de 10% em 2025, com o S&P 500 Banks em alta de 5%.
O conselho do Fed votou unanimemente pela suspensão do limite de sete anos, marcando a primeira vez que um banco foi impedido de crescer para corrigir suas deficiências.
A decisão é uma grande vitória para Scharf, que enfrentou ordens de consentimento e escrutínio regulatório desde 2019. Enquanto isso, concorrentes como o J.P. Morgan Chase e Bank of America prosperaram.
Analistas do BofA Global Research afirmam que o banco corporativo e de investimento é onde o Wells Fargo pode se expandir mais significativamente.
Scharf revelou que o Wells Fargo tem gerido cuidadosamente seus depósitos de atacado e negócios, e está “bem posicionado” para o teste anual de estresse bancário do Fed, com resultados a serem divulgados ainda este mês.