Ações do Banco do Brasil (BBAS3) despencam no fim do pregão
A desvalorização das ações do Banco do Brasil reflexo da instabilidade política e econômica afeta o desempenho do setor bancário. Medidas de sanções discutidas nos EUA adicionam mais incertezas ao mercado financeiro brasileiro.
Ações do Banco do Brasil (BBAS3) caem 6,85% no fim do pregão desta sexta-feira (1), levando a piora do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira.
Os papéis foram negociados a R$ 18,35 após divulgação de resultados mensais de maio, segundo o Valor Econômico.
Além disso, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teria se reunido com representantes do Departamento de Estado dos EUA. Ele discutiu sanções financeiras contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e pediu bloqueio total de suas contas no Brasil.
O deputado mencionou que os representantes do governo Trump estão considerando comunicar os bancos brasileiros sobre esse assunto e possíveis punições.
Na visão de Enrico Cozzolino, da Levante Investimentos, a situação gera preocupação, já que o Banco do Brasil é a instituição onde a maioria do funcionalismo público federal recebe salário.
No setor financeiro, apenas as ações preferenciais de Bradesco (BBDC4) tiveram leve alta de 0,19%, a R$ 15,56. Confira o desempenho dos demais:
- Bradesco (ações ordinárias; BBDC3): -0,15%, a R$ 13,38
- Itaú (ITUB4): -0,61%, a R$ 34,93
- Banco Santander (SANB11): -2,31%, a R$ 25,82
- Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul; BRSR6): -1,73%, a R$ 10,78
- BTG Pactual (BPAC11): -0,15%, a R$ 39,07
Fonte: Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.