Ações de Trump contra a imprensa envergonhariam até Richard Nixon, diz jurista americano
Jurista critica interferência sem precedentes de Trump na mídia e destaca preocupações sobre a violação da liberdade de expressão. Para Robert Corn-Revere, as ações do atual governo se assemelham a práticas de controle de informação vistas durante o Watergate.
Preocupação com a artilharia contra a mídia: O jurista Robert Corn-Revere, conselheiro-chefe da Fundação para Direitos e Expressão Individuais, critica a interferência do governo Trump na FCC, orgão regulador de mídia, descrevendo-a como sem precedentes, capaz de envergonhar até Nixon.
No primeiro mandato, Trump fez ameaças à mídia e, no segundo, busca implementar desejos de controle com mais liberdade. Corn-Revere afirma que isso viola a Primeira Emenda e destaca a investigação do programa 60 Minutes como exemplo de abusos.
O processo no Texas, alegando fraude na edição da entrevista com Kamala Harris, foi considerado ridículo. Trump também pressionou a CBS durante sua negociação com a Skydance Media, sugerindo que há um controle coercitivo sobre a mídia.
O jurista reitera que a FCC ameaça licenças de transmissão, resultando em coerção sobre instituições culturais e de mídia. Trump teve ações legais contra o Des Moines Register e o Wall Street Journal, mas não obteve sucesso.
Corn-Revere critica a hipocrisia das alegações de liberdade de expressão, enfatizando que, apesar das preocupações legítimas com a censura do governo Biden nas redes sociais, as ações de Trump são igualmente questionáveis.
O conjunto de ações do governo atual representa uma ameaça à independência da mídia, segundo Corn-Revere, que reafirma a necessidade de proteger os direitos de expressão.