Ações de Hong Kong recuam 13% e sofrem a maior queda desde 1997 com tarifas de Trump
Mercado de Hong Kong enfrenta colapso recorde, com o índice Hang Seng caindo 13% em meio à intensa venda forçada. A escalada da guerra comercial entre EUA e China gera incertezas sobre o futuro econômico da região.
Caos em Hong Kong: O índice Hang Seng despencou 13%, marcando a maior queda desde 1997.
Esse colapso ocorreu em meio a um cenário de "venda indiscriminada", levando ao maior volume de ações da história.
Retaliação da China às tarifas dos EUA exacerbou o clima instável, transformando o temor de uma guerra comercial em uma realidade.
Rajeev de Mello, da Gama Asset Management, comparou o evento a crises anteriores, como as de 2008 e 2000.
A ação do maior fundo de bolsa de Hong Kong e de um índice de tecnologia revelou quedas recordes de 17% e maiores perdas da história.
Patrick Pan, da Daiwa Capital Markets, descreveu o dia como uma "tempestade perfeita" para o mercado.
Investidores ficaram surpresos com a magnitude das perdas, e a pressão para reverter as tarifas de Trump não mostra sinais de avanço.
Com risco de recessão global, o mercado de Hong Kong enfrentou uma severa fuga de riscos, com desvalorização entre todos os 50 membros do Hang Seng China Enterprises Index.
A resposta da China foi um apelo à resistência, enquanto investidores aguardam potenciais estímulos econômicos.
Gestores, como Xin-Yao Ng da Aberdeen Investments, expressaram preocupação em equilibrar níveis de caixa e a necessidade de investir.
Volume de Negociações: O volume na bolsa de Hong Kong atingiu um recorde histórico.