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Ações de emergentes sofrem a maior queda intradiária desde 2008 com guerra comercial

Mercados emergentes enfrentam forte queda em resposta a tarifas comerciais dos EUA. Economistas alertam para riscos de recessão e crescente volatilidade nas economias em desenvolvimento.

Ações dos mercados emergentes enfrentam uma forte queda, apagando ganhos do ano, devido à escalada do conflito comercial.

Na segunda-feira, o índice MSCI caiu até 8,4%, o maior movimento intradiário desde 2008. Índices de moedas e títulos em dólar de nações emergentes também foram vendidos.

O custo de proteção contra calote da dívida no mundo em desenvolvimento atingiu o maior valor em 18 meses.

O presidente Donald Trump implementou tarifas que podem desacelerar a economia dos EUA, com economistas, incluindo do Goldman Sachs, alertando para riscos de recessão.

Em resposta, Pequim introduziu tarifas sobre produtos dos EUA, levando ações chinesas a cair 13,8% e entrando em mercado em baixa.

Na Ásia, as ações também foram afetadas: índice NSE da Índia caiu 5%, Taiwan mais de 9% e Malásia 4%.

Analistas apontam que, apesar das quedas, uma estabilização nas expectativas de recessão e o enfraquecimento do dólar podem beneficiar os ativos emergentes.

O MSCI para moedas de emergentes caiu 0,5%, com o peso mexicano e o rand sul-africano liderando as perdas. Bancos centrais, como da Nigéria e Indonésia, intervieram para conter a desvalorização de suas moedas.

Os títulos em moeda forte enfrentaram pressão, enquanto o Goldman Sachs prevê recuperação nos títulos locais de mercados emergentes, especialmente na América Latina.

O Markit CDX Emerging Markets Index subiu acima de 215 pontos-base, marcando seu quarto aumento consecutivo.

--Com a ajuda de Abhishek Vishnoi e Joanna Ossinger. Veja mais em bloomberg.com ©2025 Bloomberg L.P.

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