Ações da Petrobras (PETR4; PETR3) têm queda firme após Moody's rebaixar perspectiva de crédito
A revisão da Moody's gera instabilidade no mercado, levando os papéis da Petrobras a um desempenho negativo. O novo pacote fiscal em discussão também levanta preocupações sobre a viabilidade de investimentos a longo prazo na companhia.
Ações da PetrobrasMoody's revisar a perspectiva da estatal de "positiva" para "estável".
Por volta de 10h40, os papéis ordinários (PETR3) caíam 1,87%, a R$ 31,59, enquanto os preferenciais (PN) recuavam 1,95%, a R$ 29,67.
Na noite de ontem, a Moody's revisou a perspectiva para Petrobras e outras 27 instituições brasileiras, após mudança na nota do Brasil no dia 30.
Apesar da mudança, a nota de crédito da Petrobras foi mantida em “Ba1”, refletindo métricas de crédito sólidas e histórico positivo da empresa.
A agência afirma que, mesmo ligada ao governo, a probabilidade de inadimplência da Petrobras é baixa devido a:
- Estrutura de capital robusta
- Baixa dependência de financiamento doméstico
- Exposição limitada ao risco cambial
- Cerca de 30% das receitas vêm de exportações
Os investidores também reagem ao pacote fiscal de arrecadação com petróleo, com o BTG Pactual destacando que a Petrobras é a mais exposta a essas medidas.
O pacote, que deve ser anunciado em breve, pode indicar riscos regulatórios e uma solução de curto prazo para desafios fiscais, mas também pode:
- Reduzir a visibilidade
- Aumentar o custo de negócios no país
- Desestimular investimentos de longo prazo