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ACM Neto defende entrega de cargos: “Não estaremos com Lula em 2026”

ACM Neto defende que o União Brasil se afaste dos ministérios no governo Lula e busque um candidato de oposição forte para 2026. Ele critica a gestão atual e reforça a necessidade de uma candidatura que represente a centro-direita brasileira.

ACM Neto, vice-presidente do União Brasil, afirmou em entrevista ao O Globo (27.mai.2025) que os 3 ministérios do partido no governo Lula – Turismo, Comunicações e Integração – devem ser discutidos assim que a federação União-PP se formalizar.

Ele defende que é inadequado ocupar cargos no governo, dado que a aliança com o PT não se sustentará até as eleições de 2026.

Sobre a possibilidade de o União Brasil manter a neutralidade em 2026, ACM Neto foi contrário e enfatizou a necessidade de uma candidatura alternativa: "É preciso afirmar a postura de oposição ao projeto do PT".

O ex-prefeito de Salvador deseja um candidato do centro ou direita para enfrentar Lula. Ele reiterou que a federação não abrirá mão da Presidência ou Vice-presidência em 2026.

ACM Neto também mencionou que pode haver alianças regionais com o PT, mas sem obrigações nacionais: "É preciso respeitar a equação".

Sobre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ACM Neto garantiu que o desembarque do partido do governo não causaria constrangimento.

Relativamente a Jair Bolsonaro, ele reconheceu seu peso político, afirmando que não deve ser ignorado na construção da oposição.

ACM Neto ressaltou a importância de encontrar um candidato viável, sem teto de votos, repudiando a ideia de "imposições ou vetos". Quando questionado sobre Tarcísio de Freitas ou Michelle Bolsonaro, ele preferiu não indicar preferências e apresentou Ronaldo Caiado como o nome atual do União Brasil.

ACM Neto criticou o terceiro mandato de Lula, alegando que ele não percebeu que foi eleito por uma rejeição maior a Bolsonaro. “Lula governa com o PT e para o PT”, disse, qualificando esta versão de Lula como pior que as anteriores.

Por fim, criticou a tentativa de reeditar programas do passado, atribuindo a isso a crise econômica e a baixa popularidade do governo: “O governo cheira a mofo”, declarou.

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