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Acidente mata mais de 200 na Índia e amplia questionamentos sobre segurança dos aviões da Boeing

Acidente com Boeing 787 na Índia reacende debates sobre segurança da fabricante. Mais de 200 mortos e um sobrevivente são relatados, enquanto equipes de resgate continuam a busca por informações sobre as causas do desastre.

Acidente de avião na Índia:

Um Boeing 787 Dreamliner caiu no oeste da Índia em 12 de outubro, com 242 pessoas a bordo.

O incidente resultou em mais de 200 mortos e apenas um passageiro sobreviveu. Equipes de resgate estão atuando na área do acidente, próxima a um alojamento de uma escola de medicina.

Apesar de ser inédito para o modelo, o 787 já teve problemas operacionais anteriormente.

Esse acidente ocorre no contexto de uma crise de segurança da Boeing, que também enfrenta uma briga judicial relacionada a dois acidentes do 737 Max em 2018 e 2019, que resultaram em 346 mortes.

A Boeing fechou um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, evitando responsabilidades criminais. O acordo inclui:

  • Admissão de obstrução à fiscalização federal
  • Pagamentos de multas
  • Contribuições para as famílias das vítimas
  • Investimentos em segurança e qualidade

Esse acordo deve ser aprovado por um juiz, mas foi contestador por familiares das vítimas.

Além disso, a Boeing enfrentou outras preocupações de segurança, como uma porta aberta durante um voo da Alaska Airlines em janeiro de 2024 e alegações de montagem inadequada na fuselagem do 787.

A Administração Federal de Aviação está investigando essas alegações. Em resposta, a Boeing afirmou ter realizado testes extensivos e que o problema não representa um risco imediato.

Kelly Ortberg, CEO da Boeing, destacou 2025 como um ano de virada para a empresa, enquanto as ações caíram até 8% no pré-mercado após o acidente.

Dentre as vítimas do acidente, estavam 169 indianas, 53 britânicas, sete canadenses e um português. O voo AI 171 da Air India caiu em Meghani Nagar, cinco minutos após a decolagem, às 13h38, horário local.

Partes da fuselagem estão espalhadas ao redor do local, e a cauda do avião ficou presa no topo de um prédio. As caixas-pretas ainda não foram encontradas.

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