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Acesso de brasileiros a ruas com rampas para cadeirantes quase quadriplicou entre 2010 e 2022

Apesar do aumento significativo no acesso a rampas para cadeirantes, a infraestrutura de mobilidade urbana ainda é insuficiente no Brasil. A pesquisa do IBGE destaca que um terço dos municípios tem menos de 5% da população em ruas acessíveis.

Acesso a rampas para cadeirantes: Cresceu quase quadruplicou entre 2010 e 2022 no Brasil, mas apenas 15,2% dos habitantes em áreas urbanas têm acesso a essas estruturas.

Dados da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, realizada pelo IBGE junto ao Censo Demográfico 2022, revelam que:

  • Em 2022, 26,5 milhões de pessoas (15,2%) moravam em ruas com rampas para cadeirantes, comparado a seis milhões (3,9%) em 2010.
  • Do total de 5.570 municípios, 1.864 (33,4%) têm menos de 5% da população com esse acesso.
  • 157 cidades (2,8%) não possuem ruas com rampas, todas nas regiões Norte e Nordeste.

Legislação: A Lei da Acessibilidade (2000) exige que áreas públicas sejam acessíveis a todos, incluindo pessoas com deficiência.

Estatísticas por Estado:

  • Mato Grosso do Sul: 41,1% dos moradores em ruas com rampas.
  • Amazonas: 5,6% com menor acesso.

Calçadas livres de obstáculos: Em 2022, 32,8 milhões de pessoas (18,8%) viviam em ruas sem obstáculos.

  • Santos (SP): 64,5% com calçadas livres.
  • Bacabal (MA): 1% é o menor percentual.

Bueiros e drenagem: Pela primeira vez, mais da metade da população (53,7%) tem acesso a ruas com bueiros, subindo de 39,3% em 2010.

Iluminação pública: Atingiu 97,5% da população em 2022, com Macapá (AP) sendo a cidade com menor percentual (88,8%).

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