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Acesso à tecnologia e serviços atrelados ainda é condicionado ao patamar de renda, diz IBGE

A pesquisa do IBGE revela que o acesso à tecnologia no Brasil está diretamente ligado à renda das famílias, com diferenças significativas entre as regiões. A falta de recursos financeiros é apontada como a principal barreira para a posse de aparelhos e serviços tecnológicos.

Acesso à tecnologia no Brasil ainda depende de renda, segundo o IBGE. A PNAD TIC 2024, divulgada em 24 de outubro, revela que a posse de aparelhos tecnológicos está relacionada ao nível de rendimento.

Leonardo Quesada, analista do IBGE, destacou que “a questão da renda é um fator importante” para entender as desigualdades no acesso à tecnologia, especialmente em regiões de menor renda.

  • Em 2023, apenas 24,3% dos domicílios tinham TV por assinatura.
  • Na região Sudeste, a taxa foi de 31,1%, enquanto no Norte e Nordeste foi de 16,5% e 13%, respectivamente.

Os dados revelam que:

  • Rendimento médio em domicílios com TV por assinatura: R$ 3.415.
  • Rendimento em domicílios sem: R$ 1.671.
  • 31% dos não assinantes alegaram que o serviço é “caro”.
  • Rendimento médio em residências com streaming de vídeo: R$ 2.950 contra R$ 1.390 nas sem.
  • Para acesso à internet, a média foi de R$ 2.106 em residências com, e R$ 1.233 nas sem.

Quanto à posse de aparelhos:

  • Rendimento médio em residências com computador ou tablet: R$ 3.174.
  • Cresce para R$ 4.825 com ambos.
  • Sem esses aparelhos, a média é de apenas R$ 1.233.

Entre estudantes da rede pública, 27,7% não têm celular devido ao custo. Já os estudantes da rede privada citam preocupação com privacidade (33,4%) como principal motivo.

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