Ação de Trump contra o Brasil faz sentido na sua própria lógica
Trump continua a interferir em assuntos externos, contradizendo sua promessa de não se envolver na política internacional. Especialistas analisam como suas ações visam atender a interesses estratégicos e políticos em meio a uma base republicana dividida.
Promessa de Não Intervenção: Em maio, Donald Trump, presidente dos EUA, afirmou que não se intrometaria mais em assuntos estrangeiros.
Citações sobre Autonomia: Ele mencionou que os povos devem seguir "seus próprios destinos à sua maneira".
Contradictions em Ação: Apenas 2 meses depois, Trump enviou cartas de apoio a Jair Bolsonaro e pediu ao STF que encerrasse a "caça às bruxas" ao ex-presidente brasileiro.
Apoio a Israel: Trump se uniu a Israel em ataques ao Irã durante a "guerra dos 12 dias".
Ponto de Vista do Especialista: O internacionalista Matheus Albuquerque observa que Trump ignora princípios de não intervenção em prol de fins práticos.
- A lógica segue a frase de Maquiavel: “os fins justificam os meios”.
- Trump busca promover a imagem de um líder transformador.
Estratégia de Interferência: Segundo Albuquerque, não há intervenção explícita, mas uma tentativa de ingerência com interesses estratégicos.
Objetivos Políticos: As promessas de não intervenção e as sanções a autoridades brasileiras visam "redesenhar a ordem internacional".
Interesses Comerciais: Críticas ao STF e defesa de Bolsonaro são vantajosas para a base de Trump, mas podem contrariar interesses comerciais.
Taxas e Riscos Econômicos: O presidente tenta proteger as big techs e diminuir riscos com o fortalecimento do Brics.
Dilema do Partido Republicano: Existe uma base isolacionista que coloca os interesses dos EUA em primeiro lugar, e outra que quer interferir em outros países.
Equilíbrio Político: Trump busca ser um construtor de acordos que beneficiem os EUA, um desafio em sua administração.