Ação da Puma despenca após alerta de prejuízo e impacto das tarifas
A Puma revisa suas expectativas financeiras após queda nas vendas e impacto das tarifas dos EUA. O presidente-executivo admite a necessidade de uma transformação estratégica para recuperar a relevância da marca no mercado competitivo.
Ações da Puma caem 16% nesta sexta-feira devido a prejuízos anuais esperados, resultado da queda nas vendas e tarifas dos EUA.
A marca enfrenta dificuldades em atrair compradores, com relançamentos, como o Speedcat, abaixo das expectativas. O presidente-executivo Arthur Hoeld, no cargo desde 1º de julho, destacou a necessidade de “corrigir o curso”.
Hoeld afirmou que 2025 será um ano de reinicialização e 2026, um ano de transição. Ele enfatizou a importância de redefinir a marca e fortalecer a qualidade da distribuição no atacado. Um novo plano será apresentado até o final de outubro.
Analistas apontam que a Puma enfrenta uma crise de identidade existencial em um setor competitivo, especialmente com o retorno da Nike.
(Reportagem de Ozan Ergenay em Gdansk e Helen Reid em Londres)