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Acabou a fase do “mete o pau” no agro brasileiro

Após um período de prosperidade, o setor agropecuário brasileiro enfrenta novos desafios com a queda dos preços e problemas econômicos. A gestão e a eficiência serão essenciais para a sobrevivência e o fortalecimento dos produtores rurais.

Cenários do mercado agropecuário brasileiro

A fase de ouro na produção rural acabou. É hora de reforçar a gestão.

Desde 2000, a produção rural no Brasil cresceu impulsionada por preços internacionais, principalmente com a demanda chinesa.

O boom das commodities gerou empregos e riqueza, reduzindo a pobreza na América Latina de 27% para 12% entre 2000 e 2014, segundo o FMI.

Após 2015, a maré alta amenizou. Apenas mercados de soja, algodão, carnes e celulose se mantiveram firmes. A pandemia de covid-19 em 2020 trouxe preocupação com a segurança alimentar.

O Brasil se destacou como fornecedor, devido ao avanço tecnológico que aumentou a produtividade do agronegócio.

No entanto, a safra 2023/2024 apresenta desafios com queda de preços internacionais e problemas climáticos, além do aumento da taxa de juros no financiamento rural.

Processos de Recuperação Judicial começaram a surgir, afetando empresas do setor. A crise se acentuou com tensões políticas e o tarifaço de Trump.

Produtores enfrentam dificuldades financeiras e precisam adotar uma postura mais cautelosa na administração de seus negócios.

Eficiência e produtividade do solo serão essenciais para superar a crise, priorizando “ficar melhor antes de ficar maior”.

Conclusão: superada a crise, o agro nacional se fortalecerá, premiando quem faz melhor, não quem tem mais.

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