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Abin paralela: PF indicia Bolsonaro, Carlos, Ramagem outros investigados por espionagem ilegal

Bolsonaro e aliados são identificados em inquérito da PF que investiga espionagem e disseminação de fake news. A operação revela uma estrutura paralela na Abin com conexões entre fraudes eleitorais e tentativas de golpe.

Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro (PL), o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro por uso da Abin para espionagem e disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.

Mais de 30 pessoas foram indiciadas no caso, incluindo delegados da atual gestão da Abin, nomeados pelo governo Lula. Ramagem e Bolsonaro não comentaram o indiciamento, mas anteriormente negaram estruturas paralelas e espionagens ilegais.

A Abin afirmou estar “à disposição das autoridades” e destacou que os atos ocorreram em gestões passadas.

Carlos Bolsonaro sugeriu, em post no X, que o indiciamento está relacionado à eleição de 2026, chamando-o de "coincidência".

Investigações revelam que uma estrutura paralela produziu dossiês ilegais e monitorou milhares de cidadãos, incluindo autoridades e ex-presidenciáveis. Esse esquema operou sob a gestão de Ramagem, a pedido de Bolsonaro.

O inquérito abrange ações contra figuras proeminentes, como o presidente do STF e líderes do Legislativo, bem como o ex-governador João Doria.

Cumprindo ordens de Bolsonaro, Ramagem teria orquestrado ataques à credibilidade das urnas. Provas conectaram este caso à tentativa de golpe já em andamento no STF, com indícios de uma “estrutura paralela” na Abin voltada para manter Bolsonaro no poder.

Documentos encontrados indicam que Ramagem orientou o ex-presidente a confrontar o “sistema” de forma agressiva.

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