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‘Abin paralela’: Carlos Bolsonaro diz que indiciamento pela ‘PF de Lula’ visa 2026

Carlos Bolsonaro classifica indiciamento pela PF como estratégia eleitoral para 2026. Outros envolvidos, incluindo Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem, também enfrentam acusações relacionadas à operação de espionagem na Abin.

Vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira por envolvimento no caso da “Abin Paralela”.

Em um post no X, ele chamou o indiciamento de ação ligada às eleições de 2026, afirmando que não é uma “coincidência”.

Além de Carlos, também foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

A investigação começou após o Globo revelar, em março de 2023, a compra de um sistema espião pela Abin. O esquema ficou conhecido como “Abin Paralela”.

No total, mais de 30 pessoas foram indiciadas. Entre elas, estão delegados da PF que integram a atual gestão da Abin.

  • Luiz Fernando Corrêa - diretor-geral da Abin
  • Luiz Carlos Nóbrega - chefe de gabinete
  • José Fernando Chuy - corregedor-geral

Tanto Ramagem quanto o ex-presidente não comentaram sobre o indiciamento, mas já negaram a existência de estruturas paralelas.

A PF aponta que a estrutura ilegal produziu dossiês e disseminou notícias falsas sobre diversas figuras políticas e monitorou clandestinamente cidadãos.

Os investigadores alegam que a atuação da “Abin paralela” ocorreu sob a gestão de Ramagem, sob ordens de Bolsonaro.

O inquérito revelou ações contra o presidente do Supremo Tribunal Federal e outros políticos relevantes.

Ramagem e outros alvos do caso, incluindo Marcelo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues, negam envolvimento em espionagem.

Bolsonaro e Ramagem também são réus em um caso sobre a tentativa de golpe, com conexões entre as duas investigações sendo documentadas pela PF.

A PF relatou que um “núcleo de inteligência paralela”, comandado por Ramagem, foi “aparelhado” para sustentar a presidência de Bolsonaro.

Documentos indicam que Ramagem orientou Bolsonaro a atacar a credibilidade do sistema eleitoral.

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