HOME FEEDBACK

A violência sectária acomete a Síria mais uma vez

O governo de Mohammad al-Julani na Síria provoca preocupações globais diante da intensificação da violência sectária. A ascensão do líder jihadista sinaliza uma possível ruptura da diversidade religiosa no país e ameaça criar uma nova teocracia fundamentalista.

Desde a queda de Bashar al-Assad, a Síria é comandada por Mohammad al-Julani, um jihadista ex-listado como terrorista pelos EUA.

Al-Julani mudou seu nome para Ahmed al-Sharaa, adotou vestimenta moderna e buscou moderar sua imagem, recebendo até elogios de Donald Trump.

Apesar da nova abordagem, a essência jihadista de seus seguidores e a visão sunita permanecem.

A Síria, historicamente diversa religiosamente, viu as minorias religiosas diminuírem, com o aumento da população sunita.

Relatos de violência sectária contra a comunidade alauíta, cristãos e drusos surgiram desde o início do governo do HTS.

Os drusos, uma minoria fechada e leal aos estados, foram alvo de execuções e tensões aumentaram perto da fronteira com Israel, levando a uma intervenção militar israelense.

Benjamin Netanyahu garantiu proteção aos drusos, enquanto al-Sharaa decidiu não retaliar às ações israelenses.

A comunidade internacional está alerta, pois a legitimização do governo de al-Julani pelos EUA poderá colocar em risco milhões de sírios considerados "infiéis".

A situação atual na Síria levanta preocupações sobre a tolerância religiosa e a possibilidade de uma nova guerra no Oriente Médio.

Leia mais em jovem-pan